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Semana da Consciência Negra - 2017

A Semana da Consciência Negra reuniu os interessados em mesas de diálogo com apresentações orais.  Participaram docentes e discentes (de Graduação ou Pós-Graduação) da ECA/USP que realizaram projetos de pesquisa (em andamento ou trabalhos concluídos) que possuem uma perspectiva temática sobre questões como a violência e o genocídio da juventude negra; territorialidade; medidas e políticas educativas como a Lei 10.639/2003; as políticas de ações afirmativas; a representatividade da população negra nos campos político e jurídico e também trabalhos que enfoquem  de forma geral a afrodescendência na arte e nos meios de comunicação.

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Programação completa

21/11/2017

Cultural

Exposição Moisés Patricio

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CONHEÇA MAIS SOBRE MOISES PATRICIO: Vive e trabalha em São Paulo, SP. Artista visual e arte educador, Moisés Patrício trabalha com fotografia, vídeo, performance, rituais, e instalações em obras que lidam com elementos da cultura latina e afro-brasileira.  (Texto retirado da internet)

Cultural

Quarteto Bambaré

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O Quarteto Bambaré nasceu com uma proposta desafiadora e instigante de integrar à tradicional trinca piano-baixo-bateria o oboé, um instrumento comum ao repertório orquestral, porém pouco difundido em formações de música popular. Por conta do interesse dos músicos pela música brasileira, do desafio de apresentar essa nova formação e da oportunidade de torná-la pública na 25ª Edição Programa Nascente, surgiu a ideia de apresentar um arranjo que celebrasse a lendária parceria Milton Nascimento e Elis Regina. O grupo é formado por Catherine Santana (oboé e voz), Ricardo Augusto (piano), Rommel Monteiro (bateria e percussão) e Sidney Filho (baixo), que é quem assina o arranjo. Bambaré (que no Quimbundo, língua falada em Angola, quer dizer “confusão de vozes”) apresentará uma peça que é em sua essência a junção de duas canções de Milton, eternizadas na voz de Elis, “Cais” e “Canção do Sal”. 

16:00-18:00

Mesa 1: Representações Midiáticas - Sala da Congregação (Prédio 1)

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Publicidade tombamento: as expressões da “Geração Tombamento” em anúncios contraintuitivos para o empoderamento de negras e negros brasileiros .
Angélica Moreira de Souza (graduada em Publicidade e Propaganda pela ECA/USP)
A perspectiva negra nos anos 10: a questão racial na década das polêmicas da internet
Fernanda de Alcântara Pestana Bazan (mestranda PPGCOM ECA/USP)
O racismo nos estádios: até quando coisas assim vão acontecer? Como a mídia registra e acompanha os casos de racismo no futebol brasileiro.
Selma Peleias Felerico Garrini (Pós-doutoranda em Comunicação pela ECA/USP)
O anticolonialismo africano do PAIGCV pelas câmeras da Revolução Cubana
Alexsandro de Sousa e Silva (Doutorando em História - FFLCH/USP

22/11/2017

14:00 – 16:00

Mesa 2: Afrobetização – Sala da Congregação (Prédio 1)

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Desconstruindo estereótipos: narrativas da mulher negra no batuque de umbigada paulista.
Tâmara Pacheco (Mestranda do Programa Mudança Social e Participação Política da EACH/USP)
Uma reflexão sobre o combate à discriminação racial no contexto escolar
Maria da Glória Calado (Professora da Pós-Graduação em Docência SENAC/São Paulo)
João Alves Pacheco (Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo)
Adeola Princesas e Guerreiras: afrobetização e representatividade na educação
Denise Teófilo (Graduanda Educomunicação da ECA/USP)
Raísa Carvalho (UFSCar)

16:30 – 18:30

Mesa 3: Música Preta – Sala da Congregação (Prédio 1)

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A ideologia do Black Lives Matter na música: as influências do movimento ativista negro contemporâneo nas obras de Beyoncé e Kendrick Lamar
Juliane dos Santos Rodrigues Cruz (Graduanda em Educomunicação ECA/USP)
Nelson Simplício da Silva (Graduando em Educomunicação ECA/USP)
A cubana Tania León e a inglesa Hanna Kandall: descortinando a presença de mulheres
negras na música erudita
Eliana Monteiro da Silva (Pós-doutoranda em Música no CMU ECA/USP)
Antonilde Rosa Pires (Mestranda em Musicologia da Escola de Música da UFRJ)
Estereotipagem e diferença: The Blacker the Berry
Jéssica Fabrícia da Silva (Mestranda em Teoria e História Literária pela Unicamp)

19:00

Aula Aberta de Capoeira – Grupo Arte e Ginga

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Aula Aberta e Roda de Capoeira com Mestre Tio João

14:00 às 16:00

Mesa 4: InterPRETAções – Sala da Congregação (Prédio 1)

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Da questão negra como interpretação de Portugal
Bianca Mafra Gonçalves (Graduanda em Letras na FFLCH/USP)
Teatro épico em Angola: Henrique Guerra e Pepetela
Renata de Souza Santos (Graduanda em Artes Cênicas ECA/USP)
“Eu vim de tanta desgraça, mas muito posso te ensinar” Arena conta Zumbi em Nova Iorque
Patrícia Freitas dos Santos (Doutoranda em Letras Modernas na FFLCH/USP)
Mediações das críticas a Xica da Silva em 1976: os debates sobre (representação dos)
negros no Brasil - Mariana Queen Nwabasili (Mestre em Meios e Processos Audiovisuais da ECA/USP)

 

23/11/2017

17:00-19:00

Encontros NCE: Gênero e Questões Étnico Raciais – Auditório Lupe Cotrim

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Com Mariana Queen Nwabasili e Claudia Lago

19:00

Apresentação Musical – Luciene Weiland

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Apresentação Musical Luciene Weiland Conheça mais sobre Luciene Weiland: Luciene Weiland trabalha pela conservação e divulgação do patrimônio musical. Em suas pesquisas, resgata as nossas mais legítimas manifestações culturais. Circula nos mais diferentes espaços destinados à Música de Câmara, tanto como cantora como palestrante.

19:30

Coletivo Opá Negra ECA/USP

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Com Aryani Marciano, integrante do Coletivo Opá Negra, da ECA- USP.

24/11/2017

14:00 às 15:00

Agora Somos Todxs Negrxs - Sala da Congregação 

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Exposição: Agora Somos Todxs Negrxs? Daniel Correia Ferreira Lima (Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais da ECA/USP) “A exposição Agora somos todxs negrxs? reúne parte da nova geração de artistas visuais negros brasileiros. Uma geração marcada pelo amadurecimento da discussão sobre as questões raciais no Brasil e pela interseção com a discussões sobre gênero e identidade sexual. Na exposição, as obras refletem a pesquisa sobre esses cruzamentos da nossa história. Colocam em debate o papel de negras e negros na sociedade brasileira, assim como reelaboram símbolos da nossa história. Agora somos todxs negrxs? toma seu título de empréstimo do artigo 14 da constituição haitiana de 1805, escrita a partir da única rebelião negra a tomar o poder no continente americano. Assim, ela aponta para uma nova situação política, na qual lutamos, em cada prática artística individual e coletiva, pela expressão de uma voz historicamente silenciada. Essa voz vai em direção à luta do quilombo urbano, atravessando todos os que foram excluídos pelo poder hegemônico.” – Daniel Lima.

 

15:00 às 18:00

Vídeo-poesia “Deixa, deixa eu dizer o que penso dessa vida”, produzido | Coletivo I N Á Filmes

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Exibição do Vídeo-poesia “Deixa, deixa eu dizer o que penso dessa vida”, produzido pelo Coletivo I N Á Filmes. SOBRE O VÍDEO-POESIA “Deixa, deixa eu dizer o que penso dessa vida”: “O vídeo-poesia de Kimani tem o objetivo de trazer reflexão em relação às opressões que o povo negro sofre, sobretudo as mulheres. Kimani é moradora do Grajaú e tem uma trajetória muito significativa em slams. Recentemente foi vencedora do SLAM SP e da FLUP, no Rio de Janeiro. “Deixa, deixa eu dizer o que penso dessa vida” aborda temas como a solidão da mulher negra, racismo estrutural, estereótipos e subalternização dos corpos negros. SOBRE O COLETIVO I N Á I N Á é fogo em iorubá. Iorubá língua-mãe, viva, ancestral. África é raiz. Fogo, (re)nascimento, renovação. Há purificação pelo fogo, luz, verdade. Na verdade nós irmãs nos encontramos; somos a própria chama. Nessa chama nossas dores ardem. I N Á é coletivo, é acolhimento. Força das mulheres que choram. Choro que queima. Choro que cura. Através de ações coletivas, nós pretendemos criar um espaço onde nós mulheres possamos criar e fortalecer nossas raízes e laços através da arte e da comunicação. Nosso objetivo é dar voz às mulheres faveladas e destruir os paradigmas negativos impostos à periferia. Buscamos no campo da representação audiovisual a desconstrução de estereótipos e a valorização de nossas expressões culturais. Nascemos nós – Aqualtunes, Acotirenes, Dandaras e Nzingas. Resistimos para que a luta de tantas outras não seja de tanta dor. I N Á é lar para mulheres quebradas, de todas as quebradas, produzirem conteúdo artístico vivo. Através de trocas sociais e partilha de conhecimentos alimentaremos o fogo, seremos o próprio fogo. FYA! I N Á Filmes” – Tutu Frasão

 

Documentário/ficção DEUS | Direção: Vinícius Silva

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